terça-feira, 14 de abril de 2015

Um Dia do Livro Infantil diferente

A visita de um escritor
         Hoje, na nossa escola, tivemos uma visita de um escritor que se chama Celestino Pinho.
O senhor Celestino Pinho só andou na escola até ao quarto ano. Ele não tinha tempo para fazer os trabalhos de casa, porque quando acabava a escola, ia apanhar lenha para aquecer a casa e para a mãe dele fazer a comida.
O senhor Celestino deixou-nos fazer perguntas sobre a vida dele e quando é que ele começou a escrever. Ele disse que começou a escrever aos vinte e dois anos, quando andava na tropa.
Uma menina perguntou-lhe como é que ele começou a escrever e ele disse que foi a escrever e mandar cartas para as namoradas e para as madrinhas de guerra. Também contou que já teve muitas profissões: a primeira foi barbeiro, depois serralheiro e por último, trabalhou na Câmara Municipal.

         O senhor Celestino trouxe alguns livros que escreveu, para nos ler um pouco. Ele contou-nos que, antigamente, as raparigas para irem namorar ou sair de casa, tinham que dizer que iam buscar água à fonte e iam ter com os namorados e, quando chegavam a casa, viravam a água no pátio para voltarem à fonte.

    E foi assim uma parte da manhã do dia sete de abril, na nossa escola, com o senhor Celestino.
                                                                                               Flávia Pinto, 4º ano

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dia da Árvore

         No último dia de aulas do 2º período e véspera do Dia da Árvore, os alunos observaram e colaboraram na plantação de algumas árvores no parque junto ao Centro Pastoral da Trofa.
      Com as condições ambientais a terem consequências tão graves na qualidade de vida de todos os seres vivos, é demasiado importante ajudar os nossos alunos a criar hábitos de proteção e valorização das árvores, como sendo elemento fundamental de equilíbrio e bem estar no planeta Terra.
      Uma vez que o sobreiro é a árvore nacional, os alunos do 3º e 4º anos criaram um poema que enviaram para o concurso  " A poesia da cortiça", integrado no projeto Green Cork Escolas.

 Plantar um sobreiro

Cai uma bolota,
Dá uma cambalhota.
Cai na terra
E logo se enterra. 
Nasce um rebento
Apanha sol, chuva e vento
Que vão criar o seu alimento.

Cresce…cresce o tempo inteiro.
Ai que rico sobreiro!

Quem planta um sobreiro
É um bom corticeiro
E planta a brincadeira
Para quem brinca à sua beira.

Mas quem planta um sobreiro
Tem de ser aventureiro
E ajuda o mundo inteiro.

Planta sobreiros e tem a cortiça
em rolhas e calçado muito usada
Evita o ruído, mantém a temperatura
Na construção de casa bem isolada.

Usa-se em obras de arte
Colares, carteiras, molduras
Feitas à mão ou na fábrica
Transformadas em belas esculturas.

Vejam como é importante
O nosso rico sobreiro,
Que além de sombra e cortiça
Dá oxigénio o ano inteiro.

E assim termina a história
Do nosso útil sobreiro
Que dá tanta coisa boa
E é um amigo verdadeiro!

Trofa e Moçambique

      Os alunos da turma R, começaram a conhecer um grupo de alunos do Colégio Arco-Íris, na cidade de Maputo, em Moçambique.
       Esta atividade faz parte do Projeto Outclass realizado em parceria com a Universidade de Aveiro que, utilizando computadores (magalhães) trazidos especialmente para cada sessão pelos professores responsáveis pelo mesmo na U. A., coloca em contacto os alunos dos dois estabelecimentos de ensino.
       Os alunos ficaram muito entusiasmados com a possibilidade de conhecerem alunos de um país de outro continente, com cultura bem diferente da sua.
      Quando, devido à diferença horária os alunos moçambicanos  tiveram que terminar a atividade, mostraram-se tristes e desapontados por quererem conhecer um pouco mais sobre estes "novos amigos" e sentirem que o tempo tinha passado muito rápido.