segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Declaração dos Direitos da Criança - 20 de novembro

      No dia 20 de novembro, data em que se comemorou mais um ano sobre a assinatura da Declaração dos Direitos da Criança, os alunos refletiram sobre a importância destes Direitos na vida das crianças de todo o mundo e transmitiram o que pensam, através de desenhos.
      Aqui ficam alguns testemunhos.





quarta-feira, 13 de novembro de 2013

S. Martinho e o magusto na escola

No dia de S. Martinho
Há castanhas para assar
Uma fogueira bem grande
E música para dançar.
                  Afonso Pinheiro

S. Martinho, amiguinho
Pessoas que usam coroas
Na festa gosto de me enfeitar
E castanhas saborear.

Que castanhas tão boas,
Nós vamos comer
No nosso magusto
Que vamos fazer.
                   Inês Vieira
O magusto é uma reunião
Onde há muita animação
Comemos castanhas quentinhas
Que aquecem a barriguinha.

                          Pedro Nuno

No dia do magusto,
Faço tudo com gosto,
E mais tempo vou ter,
Para castanhas comer.
                              Gabriel
Fizemos um magusto
À volta de uma fogueira
Comemos castanhas assadas
E saltamos a tarde inteira.
                         Henrique Martins
 
No S. Martinho faz montinho
Com a caruma que se arruma
No magusto com o tio Augusto
Junto pessoas muito boas.
                                         Bárbara


Para o meu magusto
Convidei muitas pessoas
Todas queriam castanhas
Assadas e boas.
             Henrique Sousa
No S. Martinho
Faz -se o magustinho
Para castanhas saborear
Mas é preciso comprar.
                   Afonso Carvalhal
No S. Martinho
Convidei pessoas
No magusto todos queriam
castanhas boas.  
                        Guilherme
No dia do magusto
Na castanha encontrei
Uma aranha gordinha
E um susto apanhei.
                    Laura
Com a fogueira acesa
Assamos muitas castanhas
E todos nos aquecemos
A comê-las quentes e tamanhas.
                                     Carlos
Convidei  muitas pessoas
Para  fazer um  magusto
Sentamo-nos   à  volta  da  fogueira
Com  muita  brincadeira.
                            Denis 
 As castanhas vou assar
Para comer com os meus amigos
O S. Martinho vou festejar
E até jogamos uns joguinhos.

 A fogueira já se apagou
As castanhas já estão assadas.
O S. Martinho a minha escola festejou
Os meninos ficaram com as mãos enfarruscadas.
                                                                                                Afonso Simão 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Biblioteca Municipal Manuel Alegre veio à escola

      Mais um ano, Isabel Martins da Biblioteca Municipal Manuel Alegre veio à escola, incentivar os alunos a ler mais, através da apresentação da obra " O lavrador e o lobo", da escritora aguedense Maria da Conceição Vicente.
      Desta vez não veio só... trouxe um amigo! Um apaixonado pelos livros e pelas histórias que veio ajudar os alunos a gostar de ouvir histórias e interessarem-se pela leitura.

      Foi uma forma um pouco diferente do habitual, mas aliciante, de apresentar uma história aos alunos, que se mostraram entusiasmados e participantes.
      No final, falaram da Biblioteca Manuel Alegre e de como todos poderão usufruir das obras ali existentes e das atividades que promove.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Alunos do 1º e 2º anos criaram e ilustraram uma história

Os azares do Alberto

Quando o Alberto acordou, olhou para a janela e disse:
- Está muita chuva e muito vento. Não me apetece levantar e ir à escola! Mas levantou-se, vestiu-se e foi tomar o pequeno-almoço.
 Depois pegou na mochila, no guarda-chuva e saiu.
Como estava muito vento, o guarda-chuva voou e ele foi a correr para a escola, à chuva.
Quando chegou, foi direito à casa de banho mas não tinha lá toalha para se secar e foi todo molhado para sala de aula, onde começou a espirrar.
A professora ligou à mãe do Alberto para lhe trazer roupa seca.
Quando a mãe chegou, ele trocou de roupa e voltou para a aula.
Chegou ao meio-dia e ele foi a correr para o refeitório, mas molhou-se outra vez .
Acabaram de comer ele saiu a correr para o recreio.
O chão estava molhado, o Alberto escorregou, caiu, partiu uns pratos e cortou-se no dedo.
Foi colocar um penso no dedo e os colegas gozaram com ele porque o penso tinha bonequinhos, mas mesmo assim andaram todos a brincar.
 Quando tocou, voltaram para a sala de aula.
A professora disse:
-Hoje vamos estudar um texto que fala da chuva.
 O Alberto gritou:
- Mais chuva não!
 A professora assustou-se com o grito do Alberto e perguntou-lhe:
 -O que foi isso, Alberto?
- Mais chuva não! Hoje tive um dia cheio de azares por culpa da chuva!

Astronomia na escola

“Quando éramos peixes”
Na sexta-feira, dia 25 de Outubro, pelas 14:00h, recebemos a visita do professor José Matos que nos falou de Astronomia. Mostrou como era a vida há milhões de anos atrás.
Também nos disse que a Terra nem sempre foi igual, ficámos a saber que todos os meses havia tremores de terra e, por isso, os continentes que estavam todos unidos, separaram-se e sofreram várias modificações -  os oceanos que conhecemos agora, não existiam. O Oceano Atlântico, por exemplo, começou a aparecer há cerca de 135 milhões de anos, o que é considerado muito pouco para um oceano. Por outro lado, aprendemos que as florestas de há muitos milhões de anos, não eram como agora.
Mostrou-nos um fóssil de uma trilobite, o primeiro animal marinho da Terra. Era mesmo muito estranho!
Conhecemos o tiktaalik, “nosso primo”, era um género de peixe que possuía barbatanas com músculos. Tinha características semelhantes às dos humanos, tal como a espinha dorsal. Explicou-nos que um fóssil do tiktaalik foi descoberto na Gronelândia e mostrou-nos a sua evolução: era um peixe que teve de sair da água, pois esta estava quase a evaporar, tinha pouco alimento e era pobre em oxigénio. Desenvolveu adaptações, foi colocando a sua cabeça fora de água para se alimentar e, aos poucos, as suas barbatanas foram-se transformando em patas, passados muitos milhões de anos, já com pulmões, transformou-se num animal terrestre, o primeiro anfíbio.
De seguida, falou dos dinossauros, mostrou a réplica do dente de um T.Rex. Depois um colega nosso aproximou-se e ele mostrou-nos como aquele dente poderia perfurá-lo de um lado ao outro e matá-lo. Também nos disse que os dinossauros podem andar por aí espalhados, até podem estar transformados em galinhas, pois existia um dinossauro que tinha muitas parecenças com a galinha e com outras aves: tinha um bico, penas, asas, mas não voava.
Ficámos a perceber que a evolução do homem teve várias fases até chegar ao homem moderno, único ser vivo capaz de se adaptar a todas as mudanças e todos os climas.
Todos gostámos muito desta viagem ao passado, a que o professor nos levou. No final, recebemos dois presentes: a sabedoria da vida de há milhões de anos e uma réplica de um fóssil de dente de tubarão que viveu há 50 milhões de ano, para mostrarmos em casa.
Esta tarde foi especial, uma tarde de aprendizagem, conhecimento, divertimento... uma viagem de milhões e milhões de anos.
Obrigado, Sr. José Matos!
Alunos do 4º ano