domingo, 27 de fevereiro de 2011

Brincar ao carnaval pensando no futuro

Um grupo de alunos da nossa escola participou no desfile de carnaval do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga e, aproveitou esse momento de alegria e distração, para chamar a atenção para aspectos importantes da vida actual:
Há espécies em extinção que necessitam de ser protegidas, assim como o seu habitat, a fim de que, as gerações mais novas, as possam conhecer. Nesta actividade, chamou-se a atenção para o lince ibérico;

Estamos a atravessar um momento de dificuldades económicas em todos os sectores da sociedade. Por termos consciência deste facto, todas as fantasias foram construídas a partir da reutilização de embalagens de papel, cartão e plástico, jornais e revistas. A despesa efectuada foi apenas com alguma cola, agrafos e um pouco de tinta;
Com os cartazes, todos construídos em cartão canelado que tinha servido de protecção a um móvel, quiseram lembrar, quem viu o desfile, que é necessário reciclar e reutilizar para proteger e salvar o  planeta Terra. É pena que nem todos tenham entendido a mensagem!

Brincar é bom e saudável, mas podemos e devemos fazê-lo de forma consciente, sem dispêndio de quantias necessárias noutras vertentes do dia-a-dia.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A colaboração de elementos da G.N.R. na educação e formação

Estiveram, na escola, elementos da G.N.R. ligados à "Escola Segura", a fim de alertar os nossos alunos para os perigos do mau uso da internet, apontando alguns procedimentos e hábitos a adoptar para não correrem riscos desnecessários.
Uma vez que estamos a falar de crianças bem pequenas, é fundamental os pais e encarregados de educação adoptarem o hábito de dialogar em casa sobre esta temática e preocuparem-se em controlar o uso deste meio de comunicação, uma vez que, é uma óptima ferramenta de trabalho, mas também um meio causador de distúrbios e perigos.
Estes agentes também dialogaram com os alunos sobre algumas causas e consequências de violência em ambiente escolar, tentando prevenir o surgimento de situações preocupantes,  uma vez que já começam a ser vísiveis em escolas deste nível de ensino.

A distância já não é problema

Alunos em Portugal... Amigos em Moçambique!

Um grupo de alunos do 4º ano começou hoje a descobrir novos amigos, num país distante - Moçambique.
Através de um projecto da Universidade de Aveiro, estiveram on-line com alunos de uma escola de Moçambique.
Foi interessante observar o empenho e entusiasmo dos participantes. Só é pena não haver computadores que permitam a actividade com um maior número de alunos.
Esta é uma forma interessante de usar as novas tecnologias nas nossas escolas, melhorar a expressão escrita e aumentar os conhecimentos acerca de pessoas de outra cultura.
Esta actividade será realizada semanalmente, a partir de hoje.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ler histórias.. criar histórias.










Os alunos gostam de ouvir histórias.
Os alunos gostam de ler histórias. 
E de criar histórias?    
      
    
Ao longo do 1º período, foi lançado o desafio de criação de histórias originais, aos alunos do 4º ano.
         Um grupo aderiu ao desafio, começou a escrever e apresentou algumas histórias interessantes.
         Aqui ficam as duas vencedoras do desafio.

O Natal do Bruno
   Num fim-de-semana de Dezembro, um rapaz chamado Bruno estava a dar um passeio pela rua quando viu algumas pessoas a fazer as suas últimas compras de Natal.
  No início ficou triste, porque no Natal não recebe qualquer presente e foi-se embora porque já não conseguia aguentar ver presentes de Natal.
Na verdade, ele não vivia numa casa com a sua família, mas sim numa instituição.
O Bruno tinha a esperança de um dia vir a ser adoptado.
Às vezes, ele pensava que isso nunca iria acontecer devido a raramente alguém visitar aquela instituição.
Era véspera de Natal e chamaram o Bruno porque estava lá um casal que o queria ver.
Quando se aproximou, viu um homem e uma mulher que supostamente o queriam adoptar.
Era verdade… eles iam adoptá-lo!
O Bruno sentiu-se muito feliz. Finalmente ia ser adoptado por um casal!  
Mandaram-no entrar num carro onde também entrou o casal. Supostamente aquele carro pertencia-lhes.
Deslocaram-se durante algum tempo até que chegaram a uma grande mansão.          
Entraram e ele viu que a casa era muito espaçosa e tinha vários compartimentos: duas casas de banho, quatro quartos, duas salas, duas cozinhas e uma piscina com água quente.
Ficou emocionado. Aquilo era mais do que ele queria!
Já era noite, o Bruno tinha jantado e os seus pais adoptivos perguntaram-lhe o que queria receber no Natal. Claro que ele já sabia que o Pai Natal não existia.
O Bruno respondeu que gostaria de receber um avião telecomandado porque era o brinquedo que mais desejava.
Estava a dormir no seu novo quarto, quando os seus pais o acordaram e disseram que era dia de Natal.
Saltou da cama a correr, sem pensar duas vezes o que estava a fazer. Chegou à sala e não viu qualquer presente. Olhou para trás e viu que o presente estava nas mãos da sua mãe.
Mudou de direcção para ir buscar o presente com que tanto sonhou.
Era o seu primeiro presente de Natal!
O Bruno abriu o presente e viu que era o avião telecomandado que tanto queria.
Ele estava verdadeiramente feliz. Primeiro ser adoptado, segundo por viver numa casa tão grande e terceiro por receber o brinquedo que mais queria.
No dia seguinte, foi para outra escola onde fez novos amigos.
Passados alguns anos, casou e vivia muito feliz com a sua esposa, só havia um problema, não tinham nenhum filho.
Um dia, muito triste, o Bruno teve uma belíssima ideia. E se ele e a sua mulher fossem à instituição onde o Bruno cresceu e adoptassem uma criança?
Foram os dois à instituição e adoptaram uma criança.
De regresso a casa, o Bruno recordou-se das perguntas que os seus pais adoptivos lhe tinham feito no dia em que fora adoptado, para também ele as fazer ao seu filho e, durante muitos anos viveram juntos e muito felizes!
                                                     João Francisco Tavares, 9 anos
EB1 de S. Sebastião
O encontro da Mel

Um dia, uma família decidiu ir a uma feira rural. Quando lá chegaram viram muitos animais (porcas com filhos, patos, um canguru, bois, vacas, cavalos…),  até que o Daniel, o filho mais novo, viu passar uma senhora com dois cães e disse:
- Mãe, olha ali dois cães!
Quando a sra. Fernanda, mãe do menino, viu os cachorrinhos, chamou o marido, o sr. José, porque o filho mais novo há muito tempo lhes tinha pedido um cãozito.
O pai percebeu o que se estava a passar e chamou a Clara, a filha mais velha, para irem atrás dos cães.
Quando chegaram ao pé da senhora que tinha os cães, perguntaram-lhe:
- Onde é que foi buscar os cães?                                                             
- Estão a dá-los naquela barraquinha branca, lá ao fundo. – respondeu ela.
- Obrigado. – agradeceu o Sr. José.
Lá foram eles a correr, à procura da barraquinha. Quando a encontraram, viram logo um cãozinho. Pegaram-lhe logo e perguntaram à senhora que lá estava:
- Podemos levar este cãozinho?
- Claro, mas têm que tratar bem dele. - informou ela.
- Está bem, nós tratamos bem dele. – disse o Sr. José que levou o cãozinho ao colo. 
Tiveram sorte porque era o último cão que a senhora tinha e naquele momento apareceu lá um menino que também queria um, mas já não havia. A senhora disse-lhe que mais tarde ia buscar mais cães que tinha em casa.
De seguida, a família regressou a casa.
Pararam no supermercado e foram comprar duas tacinhas, uma para meter o leite e a outra para a ração.
Quando chegaram a casa, soltaram o cãozinho na relva, mas como ele ainda estava um bocadinho assustado, não parava de latir. Deixaram-no andar à vontade até acalmar.
Mais tarde, começaram a dar-lhe banho e descobriram que não era um cãozinho, era uma cadelinha e tiveram muitas ideias para nome, tais como Fofinha, Chocolate, … mas nenhum era adequado. Decidiram chamar-lhe Mel.
Quando começou a anoitecer, o Sr. José meteu a cadelinha na casota mas, durante algumas noites, ela continuava a latir com saudades da mãe, mas depois habituou-se e não latiu mais durante a noite.
Um dia o sr. José e o Daniel fizeram-lhe uma casota muito grande no quintal e ela ficou mais abrigada do frio.
Passado algum tempo, quando eles a soltavam, ela só queria morder as pernas deles porque ainda era uma cadelinha e queria brincar.
Era uma cadelita muito brincalhona e passado mais ou menos mês e meio, começaram a cair-lhe os dentinhos e a nascer uns mais fortes.
O sr. José ainda não queria que ela tivesse filhinhos, porque o pai dos cachorrinhos não podia ser com um cão muito grande e também porque ainda não tinham arranjado nenhum cachorro para a engravidar.
Ela era uma cadela de caça e quando a soltavam ia logo a correr para o fundo do quintal.
Daí em diante, aquela família começou a gostar cada vez mais da Mel.

                                                             Mariana Meneses Saraiva - 9 anos
                                                                      Escola E.B.1 de S. Sebastião